Quando alguém morria perguntavam apenas: tinha paixão?
Quando alguém morria perguntavam apenas: tinha paixão?

Quando alguém morria perguntavam apenas: tinha paixão?

30,00 €  
IVA incluído.

Publicação produzida no seguimento da exposição colectiva intitulada "Quando alguém morria perguntavam apenas: tinha paixão?" com curadoria de Óscar Faria, realizada no Sismógrafo entre Dezembro de 2017 e Janeiro de 2018.

 

Quando alguém morria perguntavam apenas: tinha paixão?
Com: Amy Hollowell, André Gomes, António Poppe, Bruno Zhu, Diana Carvalho, Hernâni Reis Baptista, Inês Dias, Isabel Duarte, Óscar Faria, Joana Fervença, João Jacinto, João Soares, Manuel de Freitas, Maria João Macedo, Paulo da Costa Domingos, Pedro Morais, Rui Baião, Rui Chafes & Sebastião Resende. 

Dois versos de um poema de Herberto Helder, publicado pela primeira vez em "A Faca não Corta o Fogo: súmula & inédita", constituem o ponto de partida deste projecto composto por uma exposição e um livro. Trata-se, esta, da tentativa de responder a uma pergunta, tal como era supostamente formulada na antiga Grécia[2], quando a paixão ainda era “pathos”, ou seja, possuía diferentes acepções – por exemplo, no Timeu, Platão enumera cinco paixões principais: prazer, tristeza, ousadia, medo e esperança.

Não se sabe se, para escrever o seu poema, Herberto Helder se terá aproprido de uma fala do filme “Feliz acaso” (“Serendipity”, 2001), quando Dean Kansky, protagonizado por Jeremy Piven, diz: “You know the Greeks didn't write obituaries. They only asked one question after a man died: «Did he have passion?»”. Esta é, contudo, uma pergunta que nos toca a todos, sobretudo quando ela tem a relevância de uma síntese: através dela resume-se toda uma vida. A dos outros, a nossa.

Coordenação Maria João Macedo
Texto Óscar Faria
Tradução Susana Camanho
Design Isabel Duarte
1ª ed. 2019
Pp. 200
Idioma PT, EN

 

Marca Sismógrafo