Novos Poemas de Deus e do Diabo

Edição fac-similada dos manuscritos Novos Poemas de Deus e do Diabo, precedida de um texto de David Mourão-Ferreira de onde se retirou o seguinte extracto: “(...) Escritor que desenha; poeta que desenha; este o caso de Régio. Mas o fenómeno, em Régio, mostra-se bem mais complexo do que nos aparece na sumária observação de Calvino: muito amiúde já não é um desenho meramente ‘marginal’ — nas margens do texto — o que na realidade o atrai; é antes o desenho em permanente competição com o texto o que profundamente o empolga. (...) Considero no entanto indispensável chamar também a atenção — do privilegiado lugar que é este vestíbulo — para as profundas afinidades que se patenteiam entre o animado grafismo dos presentes manuscritos e as tipográficas inovações graças às quais, pela mesma época, a revista presença se impôs, bem como simultaneamente se foram impondo as edições que sob a sua chancela apareceram ou apareciam. Por aqui se vê bem, melhor ainda do que já se sabia, o que a presença deveu a Régio; ou, melhor dizendo, quanto Régio e a presença foram um só (...)”.

Encadernação dos editores preservando a sobrecapa de papel.