Despeço-me da Terra da Alegria
Pensar é estar alguma coisa mais
pensar é o que sobra da respiração
pensar é o que não nos leva às coisas
pensando se antecipa a própria morte
Ruy Belo foi um dos poetas contemporâneos que mais longe levou a aventura da criação da linguagem e da relação desta com as coisas do quotidiano. Despeço-me da Terra da Alegria é tanto um esplêndido hino à vida como a última marca visível de uma morte longamente preparada. Um volume que inclui uma introdução de Eduardo Prado Coelho.